quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Natal 2017 - Brasil - Conto de Natal - Soldadinho de Chumbo

SOBRE OS SELOS
O principal elemento de histórias como O Soldadinho de Chumbo e outras tantas mais antigas que o tempo, é a magia que permeia cada aspecto dos personagens e cenários. Essa magia, para ser traduzida para a obra, transformouse em uma paleta de cores muito vibrantes e em formas extravagantes. Além do mais, foi escolhida uma composição vertical porque ela permite uma melhor distribuição dos elementos da história - o boneco malvado, a bailarina, o soldadinho, o peixe e o barco - e seus respectivos papeis na trama. De uma forma geral, o uso de recortes de papel para construir cada detalhe da cena foi essencial para conferir uma nova visão a um conto clássico, sem no entanto perder o toque da arte tradicional, que cada vez mais vem cedendo espaço para o digital.

Data emissão: 10 de novembro de 2017 - Arte: Nathanna Érica


DETALHES TÉCNICOS

Selo gomado Minifolha com 6 selos Dimensão da minifolha: 140mm x 190mm Processo de Impressão: ofsete Papel: cuchê gomado Valor facial: R$ 2,55 Tiragem: 480.000 selos Área de desenho: 33mm x 71mm Dimensão dos selos: 38mm x 76mm Picotagem: 11,5 x 11,5
Selos autoadesivos Folha: 24 selos Processo de Impressão: ofsete Papel: cuchê autoadesivo Valor facial: 1º Porte Carta Comercial Tiragem: 1.920.000 selos (480.000 de cada selo) Área de desenho: 24mm x 34mm Dimensão dos selos: 30mm x 40mm Picotagem: semi-corte com "BR
Texto descritivo do Edital
Os Soldadinhos de Natal
Quando Ernest Theodor Amadeus Hoffmann escreveu o romance O Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos, em 1816, ele não imaginava que estaria criando uma tradição. Na história, uma menina ganha de presente de Natal um soldadinho quebra-nozes e é levada em seus sonhos a um mundo mágico em que ele luta contra o Rei dos Camundongos. Desde então, o quebra-nozes, sempre na figura de um soldadinho, passou a ser também um símbolo natalino, principalmente na Alemanha, de onde é originário.
Em 1838 o dinamarquês Hans Christian Andersen, publica o conto Soldadinho de Chumbo. A história começa quando um menino ganha uma caixa com 25 soldados feitos de chumbo em seu aniversário. O último dos soldados tinha apenas uma perna, pois faltou chumbo para completa-lo. Os soldadinhos foram acomodados próximo a outros brinquedos, dentre eles havia uma bailarina de papel que usava uma tiara com uma pequena pedra azul, e ela se equilibrava somente em uma perna, com os braços levantados. O soldadinho acreditando que a bailarina também tinha somente uma perna, se apaixonou, pensando que aquela jovem tão linda fosse como ele. Naquela noite, um gênio mal entre os outros brinquedos advertiu o soldado para que ele parasse de olhar para a bailarina, mas o soldado, apaixonado, o ignorou. No dia seguinte, a janela se abriu, batendo fortemente as venezianas. Teria sido o vento, ou o geniozinho maldoso? E o pobre soldadinho caiu de cabeça na rua. Dois meninos o encontraram, e colocaram o soldadinho num barquinho de papel lançando-o pela sarjeta. O barquinho caiu no esgoto e continuou a navegar até cair em um rio, onde foi engolido por um peixe. Quando este peixe foi pescado e cortado, o soldado estava na mesma casa de antes, e colocado de volta próximo à bailarina. Mas o soldadinho acabou caindo no fogo da lareira e derreteu em forma de coração. Logo em seguida, um vento assoprou e derrubou a bailarina também no fogo. Ela foi consumida instantaneamente, somente restando o coração de pedra azul, que se prendeu ao coração de chumbo do soldadinho.
A associação dos soldadinhos com o Natal foi reforçada em 1851, quando Heinrich Hoffmann, um psiquiatra alemão escreveu alguns versos ilustrados para dar de presente ao seu filho no Natal. Um amigo gostou tanto que o convenceu a publicá-los, com grande sucesso. Posteriormente, ele escreveu o conto ‘König oder Nussknacker der arme Reinhold’ (O Rei Quebra-Nozes e o pobre Reinhold). Esse conto de natal relata a história de um menino enfermo que, em seus sonhos, é levado por um Soldado Quebra-Nozes a um mundo repleto de brinquedos. Ao acordar pela manhã, a criança encontra os brinquedos de seus sonhos junto ao pinheirinho de Natal e recupera a sua saúde.
Os soldadinhos, também, foram inseridos em um dos três balés compostos por Tchaikovsky, em 1892, O Quebra Nozes.
Criados no século XIX, os soldadinhos firmaram-se como ícones tradicionais dos enfeites do Natal levando emoção para a data mais esperada do ano. Analisando sua simbologia e significados, percebemos que os valores constantes nessas obras ultrapassam o tempo, o espaço, vindo ao encontro de conflitos tão presentes no mundo contemporâneo. Os soldadinhos passam a imagem de valentia e coragem frente às adversidades, enfrentando os perigos e ameaças para defender a si e aos seus.
Para 2017, inspirada no conto, de Hans Christian Andersen, o Soldadinho de Chumbo, apresentamos nossa tradicional emissão comemorativa de Natal e, com esse espírito de que a magia do Natal é capaz de renovar a esperança e de resgatar sonhos, os Correios convidam todos a acreditar que é possível sermos agentes de mudança. Essa mágica inspira nossas ações e possui a força de transformarmos o mundo. Boas Festas.
Correios

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