Dia Mundial de Doação de Órgãos e Tecidos

 Hoje, dia 27 de setembro, é considerado pela Unesco o Dia  Mundial de Doação de Órgão e Tecidos. A filatelia tornou um meio de comunicação importante na divulgação e popularização do ato de doar.

Os transplantes são uma das conquistas da medicina moderna. Doar órgãos pode salvar vidas, restaurar visões e melhorar a qualidade de vida várias pessoas.  Um único doador pode doar os dois rins e pulmões, coração, pâncreas, fígado, duas córneas, ossos, peles e válvulas cardíacas, salvando em média de oito a dez pessoas.

A doação de órgãos e tecidos dependem inteiramente da generosidade dos doadores e suas famílias.

doe órgãos, doe vida!

Chile - emissão  de 2001

Austrália - emissão de 2008

 Brasil - emissão do ano de 2000

USA - emissão de 1998
Doação de Órgãos e Tecidos - 

As informações abaixo foram transcritas do site do Hospital de Caridade de Beneficência (www. hcb.com.br). Dúvidas e principais perguntas sobre o processo de doação/doadores.

O QUE É MORTE ENCEFÁLICA?

Morte encefálica significa a morte da pessoa. É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais, como controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável, embora haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Os exames realizados para o diagnóstico e confirmação de morte encefálica são completamente seguros.

QUEM PODE SER DOADOR DE ÓRGÃOS?

Qualquer pessoa pode ser um doador. Porém, é essencial que os outros saibam dessa decisão. Familiares, amigos e conhecidos devem ser informados sobre essa opção. Não existe limite de idade e menores também podem ser doadores, se essa for a vontade da família.

           

UMA PESSOA EM COMA TAMBÉM PODE SER DOADORA?

NÃO. Coma é um estado reversível. Uma pessoa somente torna-se doadora após o correto diagnóstico de Morte Encefálica e da autorização dos familiares para a retirada dos órgãos.

QUEM RECEBE OS ÓRGÃOS/TECIDOS DOADOS?

Quando é reconhecido um doador efetivo, a central de Transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre doador e receptor, por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.

QUAIS OS ÓRGÃOS/TECIDOS QUE PODEM SER OBTIDOS DE UM DOADOR NÃO VIVO?

Córneas, rins, coração, pâncreas, pulmões, ossos, intestino, fígado, músculos/tendão, pele e vasos.

QUEM É O POTENCIAL DOADOR NÃO-VIVO?

São pacientes assistidos em UTI com quadro de morte encefálica, ou seja, morte cerebral que determina a interrupção da irrigação sangüínea ao cérebro. Geralmente são vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).

QUEM PAGA O TRANSPLANTE?

Todas as etapas, desde o diagnóstico de morte encefálica até a cirurgia de remoção de órgãos, são pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O QUE ACONTECE APÓS A RETIRADA DOS ÓRGÃOS?

Após a remoção dos órgãos, o corpo do doador é devidamente reconstituído e liberado aos familiares. A retirada dos órgãos é uma cirurgia como qualquer outra, realizada com todos os cuidados de reconstituição, o que também é obrigatório por lei.

O QUE VOCÊ DEVE FAZER PARA SER UM DOADOR?

Se você decidir ser um doador, o primeiro passo é comunicar essa decisão à sua família.

PORQUE EXISTEM POUCOS DOADORES? TEMOS MEDO DE DOAR?

        

É uma das razões, porque temos medo da morte e não queremos nos preocupar com este tema em vida. É cômodo pensarmos isso “não acontece comigo ou com minha família” ou “isso só acontece com os outros e eles que decidam”