📪 País Emissor: Brasil 📩 Data lançamento: 23 abril de 2024
Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC)
O jambu (Acmella oleracea), planta da família botânica Asteraceae, é uma hortaliça folhosa, herbácea, considerada naturalizada na Amazônia. É uma herbácea perene, com crescimento prostrado, atingindo 20 a 40 cm de altura, com colheitas sucessivas a partir de 45 dias após o plantio. As folhas e especialmente as inflorescências são ricas em espilantina, substância com propriedades anestésicas que causam leve amortecimento das mucosas e salivação. O jambu é símbolo da culinária amazônica, consumido nos típicos pratos pato no tucupi, tambaqui no tucupi, caldeirada de peixe e principalmente no “tacacá”, acompanhando o tucupi e a goma da mandioca e camarão salgado.
O mangarito (Xanthosoma riedelianum) ou tayaó (em idioma Guarani) é nativo do Brasil e fazia parte da dieta dos índios quando da chegada dos colonizadores portugueses. Muito apreciado no passado, nos dias de hoje é praticamente desconhecido, encontrado esporadicamente em feiras nas cidades do interior de Minas Gerais ou no circuito de alimentação PANC. Pertence à família Areacea, sendo planta perene que rebrota na primavera e entra em dormência na seca ou no frio. Produz tubérculos comestíveis, um maior central (cormo) e dezenas de tubérculos laterais menores (cormelos), bastante calóricos, que dão “sustância”. As folhas do mangarito são comestíveis, sempre refogadas, mas são os rizomas que representam verdadeira iguaria culinária de paladar especial, cozidos, fritos, salteados (“sauté”), adquirindo um particular gosto acastanhado quando preparados com casca. Também especial é o mangarito em cremes ou purês. No meio rural era comum no lanche ou café da manhã mangarito cozido ou assado com melado.Informações transcritas do edital dos Correios 3/2024 #floraBrasileira
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