SOBRE O SELO
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Arte: Lídia Marina Hurovich Neirva -´Lançamento: 4.12.2018 |
Cada “cartão postal”
(Mercado Stabroek , Farol e
Cataratas de Kaieteur) foi desenhado e pintado separadamente, no estilo despretensioso de urban sketch,
utilizando uma paleta que
unisse a composição.
A montagem foi feita digitalmente, fundindo as três imagens principais.
Os elementos da fauna e
flora foram pintados individualmente com os mesmos materiais, recortados digitalmente e
aplicados com suas respectivas
sombras ou brilho, entrando
ou saindo do conjunto de paisagens; equilibrando e enriquecendo a composição, criando
uma surpresa visual e completando o conjunto representativo das belezas da Guiana.
As técnicas utilizadas foram: lápis, aquarela tradicional,
nanquim e caneta gel branca,
com montagem e finalização
em computação gráfica.
50 ANOS DE AMIZADE BRASIL – GUIANA
A área que compreende a atual República da Guiana era
formada por 3 colônias holandesas que foram oficialmente
cedidas ao Reino Unido em 1814, e fundidas numa só colônia
em 1831, passando a chamar-se Guiana Inglesa, cuja capital
era Georgetown (conhecida como Stabroek antes de 1812).
A Guiana tornou-se uma república independente do Reino
Unido em 26 de maio de 1966.
A Guiana está localizada no extremo norte da América
do Sul, seu território faz fronteiras com o Brasil (ao sul),
Venezuela (a oeste) e Suriname (a leste), além de ser banhado
pelo oceano Atlântico (ao norte). A maior parte do território
é um planalto baixo, coberto por florestas e privilegiado em
recursos hídricos. A região litorânea é a que possui maior
concentração populacional.
A área que atualmente corresponde à Guiana era ocupada
por arauaques, caraíbas e uaraus. Cristóvão Colombo chegou
à região no século XV, no entanto, o processo de colonização
iniciou-se com os holandeses da Companhia das Índias
Ocidentais, em 1621. Os colonizadores realizaram o cultivo
da cana-de-açúcar na Guiana, sendo essa atividade, a base
da economia local.
A Guiana é o único país da comunidade dos países de
língua inglesa na América do Sul. O termo Guiana vem
de dialetos indígenas locais e significa “terra de muitas
águas”, devido ao grande números de rios. A sua economia
é dependente da exportação de produtos primários,
principalmente minérios, o grande responsável pelo afluxo
de brasileiros.
O Brasil reconheceu a independência da República da
Guiana em 26 de agosto de 1968. Desde então a busca pelo
fortalecimentos de laços de amizade e cooperação têm-se
intensificado.
Quando acabou a Guerra fria em 1989-1990, Guiana já se
encontrava integrados dentro de esquemas sul-americanos
como o TCA. dos anos 80. Em 1989, depois das visita de
presidente guianense em 1976 e 1982, o presidente Sarney
efetuou uma visita oficial á Guiana, seguida por muitos
acordos técnicos e econômicos.
O interesse do Brasil pelo Caribe vê-se por meio desses
acordos, facilitando a exportação de produtos brasileiros
pelo porto guianense de Georgetown, mostrando a situação
de interface que constitui a Guiana entre América do
Sul e o Caribe insular, e que o Brasil pretendia utilizar. E o
estado de Roraima até assinou no final da década de 1990
acordos de cooperação cultural com a Guiana, permitindo o
desenvolvimento do ensino do inglês.
Guiana adentrou na década de 1990 em grande crise
econômica, adotando as reformas neoliberais sugeridas pelo
FMI e tentando se apegar cada vez mais, do ponto de vista
de sua política externa, aos vizinhos da América do Sul e do
Caribe. Em 1998, o país assinou com o Brasil a “Organização
do Tratado de Cooperação Amazônica” (OTCA). Em setembro
de 2009 foi inaugurada a ponte binacional sobre o Rio Tacucu,
divisa com Roraima, símbolo da integração que se quer
programar.
As estatísticas demonstram o incremento comercial das
trocas, com a promessa do governo brasileiro, em 2009, de
construir uma hidrelétrica em solo guianense, e a visita de
técnicos, produzindo estudos sobre a viabilidade de obras na
capital, Georgetown
Com essa emissão, apoiada pelo Ministério das
Relações Exteriores (MRE) do Brasil – Itamaraty, os Correios
homenageiam as riquezas e belezas da Guiana, nosso vizinho
do norte do País.
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