SOBRE O SELO
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Lançamento: 4.12.2018 |
200 Anos do Museu Nacional
do Rio de Janeiro
O Museu Nacional foi criado em 1818 como sinal da disposição da Coroa Portuguesa em se comprometer com o desenvolvimento científico, promotor do progresso da nação. É, assim, a mais antiga instituição nacional dedicada à ciência geral. Em 1892 passou a ocupar o antigo Paço Imperial de São Cristóvão – também sede da primeira Assembleia Constituinte Republicana –, representando a união de valiosos bens e de importantes referências da história ao abrigar, num mesmo espaço, história política, artes e ciência.
Conforme crescia o interesse pelos elementos da história natural do Brasil e se abriram as fronteiras da nação, as grandes expedições de exploração começaram a cobrir nosso território. Parte do material coletado destinava-se à instituição, que se firmou paulatinamente no cenário científico mundial como importante centro de pesquisas, com o aporte progressivo das elites científicas que se formavam no próprio país, estabelecendo-se como parceiro dos grandes museus de história natural do mundo. Nas últimas décadas do século XIX, firmou-se como um viveiro de iniciativas culturais e científicas, centro dos debates veementes que se travavam, por exemplo, a respeito da teoria da evolução. Passou a contar com cursos públicos regulares e a dispor, a partir de 1876, de um veículo próprio de divulgação, os Archivos do Museu Nacional, a mais antiga publicação científica periódica do país.
Além disso, ao longo de sua história, recebeu visitas de personalidades ilustres da ciência universal, como Albert Einstein, Santos Dumont e Marie Curie.
Em 1946, o Museu foi integrado à então Universidade do Brasil (UB), passando a dispor de uma estrutura organizacional de molde universitário, sobretudo a partir da Reforma Universitária que marcou a transformação da UB em UFRJ. As atividades acadêmicas são hoje desenvolvidas no âmbito de seis departamentos (Antropologia, Botânica, Entomologia, Geologia e Paleontologia, Invertebrados e Vertebrados), onde se encontram as coleções científicas constituídas desde o início do século XIX, além de laboratórios e gabinetes de pesquisa e cursos de pós-graduação.
No Museu Nacional se produz conhecimento e educação nos mais diferentes níveis. As atividades acadêmicas e de extensão são intensas. Seus pesquisadores atuam fortemente nos programas de pós-graduação, formando capital humano para o futuro do país em várias áreas do conhecimento, da biodiversidade às ciências sociais. Seus alunos nucleiam diversos centros de pesquisa nacionais e realizam parcerias internacionais, procurando contribuir para o desenvolvimento do país! Além disso, há programas específicos voltados para o ensino básico, envolvendo, ressalte-se, o mais antigo Setor de Assistência ao Ensino em museus existente no país, possibilitando aos jovens alunos que expandam seus horizontes e despertem em si o apreço pela Ciência.
Dois meses depois de ser comemorado o Bicentenário do Museu, na noite de 2 de setembro de 2018, um dos mais significativos monumentos históricos brasileiros e boa parte de seu inestimável patrimônio arderam em chamas. O efeito devastador do fogo transcendeu as fronteiras nacionais. Não apenas o Brasil perdeu parte de sua história, representada pelo acervo riquíssimo em arte e ciência, outras nações e outros povos também foram afetados com a perda de tesouros relacionados a sua identidade e desenvolvimento.
Nesse momento, o Museu Nacional/UFRJ é uma instituição que vai começando a ser reconstruída, para a grandeza do terceiro século de existência que se inicia! O Museu Nacional VIVE!
Alexander Kellner Diretor do Museu Nacional UFRJ
O Museu Nacional foi criado em 1818 como sinal da disposição da Coroa Portuguesa em se comprometer com o desenvolvimento científico, promotor do progresso da nação. É, assim, a mais antiga instituição nacional dedicada à ciência geral. Em 1892 passou a ocupar o antigo Paço Imperial de São Cristóvão – também sede da primeira Assembleia Constituinte Republicana –, representando a união de valiosos bens e de importantes referências da história ao abrigar, num mesmo espaço, história política, artes e ciência.
Conforme crescia o interesse pelos elementos da história natural do Brasil e se abriram as fronteiras da nação, as grandes expedições de exploração começaram a cobrir nosso território. Parte do material coletado destinava-se à instituição, que se firmou paulatinamente no cenário científico mundial como importante centro de pesquisas, com o aporte progressivo das elites científicas que se formavam no próprio país, estabelecendo-se como parceiro dos grandes museus de história natural do mundo. Nas últimas décadas do século XIX, firmou-se como um viveiro de iniciativas culturais e científicas, centro dos debates veementes que se travavam, por exemplo, a respeito da teoria da evolução. Passou a contar com cursos públicos regulares e a dispor, a partir de 1876, de um veículo próprio de divulgação, os Archivos do Museu Nacional, a mais antiga publicação científica periódica do país.
Além disso, ao longo de sua história, recebeu visitas de personalidades ilustres da ciência universal, como Albert Einstein, Santos Dumont e Marie Curie.
Em 1946, o Museu foi integrado à então Universidade do Brasil (UB), passando a dispor de uma estrutura organizacional de molde universitário, sobretudo a partir da Reforma Universitária que marcou a transformação da UB em UFRJ. As atividades acadêmicas são hoje desenvolvidas no âmbito de seis departamentos (Antropologia, Botânica, Entomologia, Geologia e Paleontologia, Invertebrados e Vertebrados), onde se encontram as coleções científicas constituídas desde o início do século XIX, além de laboratórios e gabinetes de pesquisa e cursos de pós-graduação.
No Museu Nacional se produz conhecimento e educação nos mais diferentes níveis. As atividades acadêmicas e de extensão são intensas. Seus pesquisadores atuam fortemente nos programas de pós-graduação, formando capital humano para o futuro do país em várias áreas do conhecimento, da biodiversidade às ciências sociais. Seus alunos nucleiam diversos centros de pesquisa nacionais e realizam parcerias internacionais, procurando contribuir para o desenvolvimento do país! Além disso, há programas específicos voltados para o ensino básico, envolvendo, ressalte-se, o mais antigo Setor de Assistência ao Ensino em museus existente no país, possibilitando aos jovens alunos que expandam seus horizontes e despertem em si o apreço pela Ciência.
Dois meses depois de ser comemorado o Bicentenário do Museu, na noite de 2 de setembro de 2018, um dos mais significativos monumentos históricos brasileiros e boa parte de seu inestimável patrimônio arderam em chamas. O efeito devastador do fogo transcendeu as fronteiras nacionais. Não apenas o Brasil perdeu parte de sua história, representada pelo acervo riquíssimo em arte e ciência, outras nações e outros povos também foram afetados com a perda de tesouros relacionados a sua identidade e desenvolvimento.
Nesse momento, o Museu Nacional/UFRJ é uma instituição que vai começando a ser reconstruída, para a grandeza do terceiro século de existência que se inicia! O Museu Nacional VIVE!
Alexander Kellner Diretor do Museu Nacional UFRJ
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